No Palácio do Eliseu, o entorno de Macron exalta sua liderança e rejeita críticas de que a medida seria precipitada, especialmente diante do fato de que reféns israelenses capturados em 7 de outubro ainda estão sob controle do Hamas — cuja desmobilização era, até então, uma condição para qualquer avanço. O Palácio do Eliseu lembra que o presidente foi o único líder mundial a prestar homenagem nacional às vítimas dos ataques de 7 de outubro em Israel — gesto que busca reforçar sua postura equilibrada, ainda que difícil de sustentar em um ambiente político polarizado. Yossef Murciano, presidente da União dos Estudantes Judeus da França (UEJF), também manifestou preocupação: “Estou inquieto com esse reconhecimento, porque ele coloca em segundo plano as condições que o presidente havia estabelecido — a libertação dos reféns e o desmantelamento do Hamas.” A tensão é alta, e o discurso de Macron pode redefinir não apenas a política externa francesa, mas também sua relação com aliados e comunidades internas.
Author: RFI
Published at: 2025-09-22 18:27:59
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