“Creio que aí o que acrescentaria apenas é que esta tarefa não deve ser apenas confiada dentro do serviço público à RTP, mas também à Lusa e à ideia de uma sinergia e de um equilíbrio e de um esforço comum destas entidades, respeitando a sua independência mútua e, obviamente, ainda mais, independência face ao Governo e aos poderes políticos”, sublinhou António Leitão Amaro. “É importante não perdermos consciência disto, esta é uma guerra e uma corrida global” e há países onde a IA está a ocorrer “com regras nenhumas”, apontou o governante, defendendo que é necessário um equilíbrio “entre um nível adequado de regulação e um nível excessivo de regulação, onde as regras deixam de proteger dentro do desenvolvimento e acabam por excluir aquela comunidade do desenvolvimento”, uma linha que “não é sempre evidente”. “Que é importante a regulação é, não apenas com o papel da ERC, que é relevante, mas também da Anacom, que em Portugal é o regulador da inteligência artificial, ou designado como regulador do digital e da inteligência artificial” e a “autorregulação dos jornalistas na forma que tiver agora num futuro que há de ser, e deve ser sempre, em minha opinião, predominantemente de autorregulação, garantia da independência do setor”, apontou.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-12-15 19:15:22
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