É “um caminho alternativo tão mais necessário quanto hoje se promovem agendas e conceções reacionárias e antidemocráticas que procuram intensificar uma política de direita que tem como fator estruturante para a sua concretização a ação do Governo PSD/CDS, com a qual alinham e convergem o Chega e a IL (…) e da qual o PS não se distancia”, criticou. Perante vários familiares de Octávio Pato, Paulo Raimundo destacou a importância de recordar nos tempos que se vivem o percurso do histórico dirigente comunista, que aderiu ao PCP em 1941, passou à clandestinidade em 1945 e, em 1961, foi preso pela PIDE, “tendo sido um dos [presos políticos] que foi mais brutalmente torturado”, e só tendo saído do cárcere em 1970. “Numa altura em que não falta quem nos queira subjugados a interesses reacionários, e resignados perante a injustiça e a desigualdade, aqui estamos com a coragem de sempre a afirmar exemplos como o de Octávio Pato e de outros, que, nas mais difíceis e exigentes circunstâncias, não deixaram nunca de confiar no povo, nos trabalhadores e na sua força”, disse.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-04-01 20:43:42
Still want to read the full version? Full article