As declarações do Exército israelita surgem no contexto da catástrofe humanitária em curso na Faixa de Gaza, devastada por quase dois anos de ofensiva de Israel e em resposta às acusações da comunidade internacional de genocídio da população palestiniana e de uso da fome como arma de guerra. Israel retomou a 26 de julho o envio de ajuda por via aérea para Gaza, sob a pressão da comunidade internacional, por entre acusações de grandes organizações de que está a “matar à fome” os habitantes daquele território palestiniano, devido às restrições que continua a impor à entrada de camiões da ONU e de organizações não-governamentais (ONG) com ajuda humanitária. Desde o início da guerra israelita em Gaza, em retaliação pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel a 7 de outubro de 2023 (que fez cerca de 1.200 mortos e 251 reféns), foram mortos pelo menos 60.933 habitantes de Gaza, quase metade dos quais crianças e mulheres, e mais de 150.000 ficaram feridos, segundo os registos das autoridades sanitárias, considerados pela ONU fidedignos.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-04 20:17:05
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