À Justiça a gestora de fundos Reag Investimentos, que é investigada pela Polícia Federal, pela Receita Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por suspeita de lavagem de dinheiro para o crime organizado no setor de combustíveis, resiste a informar quem são o investidor e o beneficiário final. “A organização societária, como exibida, confirma que ambas as emissões de debêntures beneficiam empresas e fundos de investimentos que, ao fim, pertencem a Lélio e Frederico, que se utilizaram das camadas de pessoas jurídicas e patrimônios afetados como tentativa de ocultar a própria participação na emissão de debêntures de Firenze e, por conseguinte, a própria aquisição do grupo via emissão de títulos de dívida”, afirma a procuradoria. Após ser alvo da Operação Carbono Oculto, a Reag emitiu nota afirmando que “não há qualquer participação da empresa ou de seus executivos em operações de ocultação de patrimônio ou de lavagem de dinheiro” e que “nunca manteve, mantém ou manterá qualquer relação com grupos criminosos, incluindo o PCC, nem com quaisquer atividades ilícitas”.
Author: Luiz Vassallo
Published at: 2025-09-20 06:45:18
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