Juros futuros longos sobem e curva ganha inclinação com tensão comercial

Os juros futuros encerraram o pregão de hoje com avanço relevante dos vértices de longo prazo da estrutura a termo da curva, à medida que o mercado eleva o prêmio de risco diante do aumento das tensões comerciais após a adoção de tarifas dos Estados Unidos e da retaliação da China. Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 teve alta modesta de 14,69%, do ajuste anterior, para 14,70%; a do DI de janeiro de 2027 teve recuo de 14,235% para 14,215%; a do DI de janeiro de 2029 subiu de 14,08% a 14,165%; e a do DI de janeiro de 2031 avançou de 14,375% a 14,48%. Em linha com essa perspectiva de uma política monetária menos contracionista por conta da desaceleração econômica, o Morgan Stanley reforçou hoje a sua posição aplicada (que aposta na queda das taxas) em contratos de DI de janeiro de 2029, além de ter adicionado ao portfólio uma posição também aplicada em NTN-B com vencimento em agosto de 2028.