Investigador: Autonomia ao poder colonial é agora

Investigador: Autonomia ao poder colonial é agora


Considerando a descolonização portuguesa, em que o debate suscita sentimentos contrários consoante a perspetiva com que o processo é avaliado, Manuel João Ramos considera uma inevitabilidade a forma e os resultados que teve. Manuel João Ramos considera que essa cimeira, realizada a pretexto de negociações para limitação e controlo de armamento nuclear, consolidou o princípio das chamadas guerras por procuração em África, em que a então União Soviética e os Estados Unidos se digladiavam por intermédio de proxys abstendo-se de confrontos diretos, com as duas superpotências a concertarem a partilha de influências à escala global. “Eu acho que o que se mantém como linha estável é a recorrência, enfim, da relação colonial que Portugal teve, que é um colonizador fraco, que confiou na criação de elites crioulas uma parte substancial da administração e das relações económicas”, sustenta.

Author: Agência Lusa


Published at: 2025-05-05 22:46:05

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