Foi então que o paciente — depois de ter tentado fugir do hospital onde foi internado e de ter recusado a água que lhe era oferecida — admitiu que, após ler sobre os efeitos negativos do cloreto de sódio, ou sal de mesa, tinha consultado o ChatGPT quanto à sua eliminação da sua dieta, substituindo-o por brometo de sódio. A apresentação deste artigo surge ao mesmo tempo que a OpenAI, a empresa responsável por desenvolver o ChatGPT, apresentou uma nova versão do seu modelo, o GPT-5, descrito pelo seu CEO, Sam Altman, como o equivalente a “falar com um especialista, alguém que tem um doutoramento em qualquer área e coisa que se precise”. Frisando que o paciente terá recorrido a uma versão menos sofisticada do ChatGPT — como o GPT 3.5 ou o 4 —, os especialistas apontam ainda assim para a tendência de ferramentas de IA como esta em “gerar imprecisões científicas, carecer da capacidade de discutir criticamente os resultados e, em última análise, alimentar a disseminação de desinformação”.
Author: António Moura dos Santos
Published at: 2025-08-12 20:24:49
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