Ainda está “a absorver” o facto de que agora é inimiga do Kremlin, como em tempos foi a jornalista Anna Politkovskaya, a mulher que a fez querer ser jornalista pelo seu trabalho nas guerras da Chechénia. Uma herança que Elena diz ser comum a muitos (e que admite que também ela, nascida em 1987, a carrega de certa forma) e que os torna mais permeáveis ao “vírus” da propaganda. “Se pudesse resumir o livro, diria que é a história de uma rapariga que queria muito ser jornalista, acaba por se tornar jornalista, escreve muitas histórias interessantes e importantes, mas não se apercebe do [crescimento do] fascismo no seu país e acaba por ser exilada e perder tudo”, afirma.
Author: Cátia Bruno
Published at: 2025-04-27 11:07:29
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