Embora sem adesão formal a regimes estrangeiros, o conteúdo do pronunciamento apresenta aproximações conceituais com o fascismo europeu, que florescia em países como a Itália e a Alemanha nas décadas de 1930 e 1940. Logo nos primeiros trechos do discurso, Vargas defende a superação do que chama de "liberalismos imprevidentes" e "demagogias estéreis", ao mesmo tempo em que aponta o fim de "fórmulas antiquadas" de organização social, política e econômica. Embora se afirme a importância do trabalhador e a necessidade de garantir-lhe justiça social, o discurso deixa claro que essa inclusão se dá dentro de um modelo de colaboração e subordinação ao interesse nacional.
Published at: 2025-06-11 18:32:09
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