Uma Santa Catarina independente, por um passe de mágica que desafia a lógica e o direito internacional, teria de exportar seus produtos para o seu maior mercado, o Brasil, pagando tarifas de importação e enfrentando uma burocracia que hoje simplesmente não existe. Os repasses federais para o Norte e o Nordeste não são um “favor” ou um ato de caridade; são um instrumento de coesão, uma tentativa de garantir que um cidadão nascido em Exu, no sertão de Pernambuco, tenha acesso a um mínimo de dignidade, saúde e educação, assim como um cidadão nascido na abastada Balneário Camboriú. Falo de uma iniciativa concreta, liderada por governadores de todas as regiões, do Sul ao Norte, que se comprometa em debater, com seriedade e dados, a reforma do pacto federativo, como a guerra fiscal entre os estados e as profundas desigualdades regionais, que precisa ser feito de forma adulta, sem a conhecida histeria da extrema direita.
Author: Redação
Published at: 2025-06-28 01:04:09
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