De acordo com o presidente do SNCGP, Frederico Morais, são três as greves de guardas prisionais que decorrem atualmente: uma no Linhó, total; uma no Estabelecimento Prisional de Lisboa, iniciada em janeiro de 2018 e que incide sobre as horas extraordinárias; e uma no Hospital Prisional de São João de Deus, em Caxias (Oeiras), que começou em junho, tem fim marcado para 31 de dezembro e abrange as diligências a que os reclusos têm de comparecer. Na sexta-feira, a Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) voltou a alertar que o protesto no Linhó – cuja adesão tem, segundo o SNCGP, rondado os 100% – tem causado “problemas gravíssimos aos reclusos”, uma vez que “não têm roupa lavada”, “têm o número de visitas reduzidas”, e ficam “fechados 22 horas por dia”. O presidente do SNCGP referiu ainda que há profissionais de outras prisões – Chaves, Coimbra e Porto – a querer convocar greves, igualmente por razões de segurança, relacionadas com, alegou, a falta de guardas prisionais e o excesso de atividades para presos.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-04 16:39:29
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