Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) justifica que a decisão “fundamenta-se no dever dos Estados de cumprir com suas obrigações de Direito Internacional e Direito Internacional Humanitário frente à plausibilidade de que os direitos dos palestinos de proteção contra atos de genocídio estejam sendo irreversivelmente prejudicados”. Lista ainda “ataques à infraestrutura civil, inclusive a sítios religiosos, como à paróquia católica em Gaza e às instalações das Nações Unidas, como à Organização Mundial da Saúde; violência indiscriminada e vandalismo por colonos extremistas na Cisjordânia, como o incêndio às ruínas da antiga Igreja de São Jorge e ao cemitério bizantino em Taybeh; massacres de civis, a maior parte dos quais mulheres e crianças, que se tornaram cotidianos durante a entrega de ajuda humanitária em Gaza; e a utilização despudorada da fome como arma de guerra”. Em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) criticou a ação do governo brasileiro e afirmou que ela demonstra que o Brasil “abandonou sua tradição de equilíbrio e moderação sob o comando do presidente Lula e de seu assessor Celso Amorim.” Para a Conib, o governo brasileiro distorce fatos e adota “falsas narrativas” com o objetivo de “demonizar Israel em sua luta para se defender do grupo terrorista Hamas”.
Published at: 2025-07-23 21:10:44
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