Segundo um relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), publicado esta terça-feira e que a Lusa teve acesso, “no período 2020-2024, a despesa executada no SGIFR totalizou 2.427 milhões de euros, 25% abaixo (-808 milhões de euros) do previsto (3.235 milhões de euros) nos instrumentos de planeamento”, que incluem o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR) e Programa Nacional de Ação (PNA). De acordo com o relatório, que inclui valores desde 2017, 21% da despesa refere-se a incentivos de “apoio à agricultura em territórios vulneráveis e produção pecuária ligada à gestão de combustível”, 16% à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e Associações de Bombeiros Voluntários, 16% para o reforço dos meios da Força Aérea, 15% para ações da GNR de “fiscalização, vigilância, investigação e supressão” de incidentes e 15% para o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. No total, a despesa para a autoridade de proteção civil teve em 2024 “um aumento de 186% face a 2017, passando de cerca de 36 milhões de euros para 103 milhões de euros”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-26 20:53:47
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