Fed teria cortado juros caso não houvesse tarifas, diz Powell

Embora cada economia tenha suas particularidades e estejam com a política de juros em dinâmicas bastante diferentes, a percepção de que o ambiente atual exige maior prudência foi defendida pelos presidentes do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell; do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde; do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda; do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey; e do Banco da Coreia (BoK), Rhee Chang Yong. Enquanto o Fed tem postergado os cortes nos juros, o BoJ tem atuado de forma contrária, ao segurar novos aumentos nos juros, na medida em que Kazuo Ueda avaliou que a inflação subjacente no país ainda não está de forma sustentada na meta de 2%. No caso do BoE, que tem apresentado divisões internas de forma bastante intensa nas decisões, o presidente Andrew Bailey indicou que “a direção das taxas de juros continua a ser de queda”, no momento em que a economia tem dado sinais de enfraquecimento, especialmente no mercado de trabalho.