“Estamos no início de uma nova fase nos combates em Gaza”, disse Zamir numa reunião de avaliação do Estado-Maior, um dia após o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter confirmado os seus planos de ocupação da principal cidade do território palestiniano e deslocação de centenas de milhares dos seus habitantes, e da expansão das operações militares aos campos de refugiados na costa central. Apesar da relutância de Zamir, que defendia o cerco à Cidade de Gaza em vez da sua ocupação, Netanyahu aprovou um plano que inclui a derrota e desmilitarização do Hamas, a sua expulsão das instituições governamentais e o estabelecimento de uma gestão civil separada do grupo político armado e da Autoridade Palestiniana. O plano do executivo tem merecido uma vaga de críticas da oposição, dos familiares dos reféns e dos próprios membros de extrema-direita da coligação governamental — que o consideram “uma cedência aos fracos” —, da ONU e da maioria dos países da região e do mundo ocidental, incluindo tradicionais aliados de Telavive.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-11 20:23:33
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