Em sua carta de demissão, na semana passada, ela admitiu ter autorizado a divulgação de um vídeo que mostra soldados israelenses agredindo violentamente um prisioneiro palestino, justificando a decisão como uma tentativa de “proteger a credibilidade da Justiça militar”. As imagens, captadas em julho de 2024 em um centro de detenção no deserto de Negev, mostram cinco reservistas cercando o detento, algemado e com os olhos vendados, enquanto o espancam com brutalidade. Em meio à pressão de grupos ultranacionalistas, Tomer-Yerushalmi passou a ser alvo de ameaças e chegou a ser dada como desaparecida por algumas horas no domingo, gerando especulações sobre uma possível tentativa de suicídio.
Author: Júlia Sofia
Published at: 2025-11-03 18:21:18
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