Entre 31 de outubro, dia seguinte ao segundo turno, e 25 de novembro, por exemplo, Bolsonaro fez apenas dois pronunciamentos, de menos de cinco minutos, e foi ao Palácio do Planalto, seu local de trabalho, apenas três vezes, segundo uma reportagem na época da BBC. E negou ter dado voz de prisão ao então presidente ao ser apresentado a uma minuta golpista – que chamou de “apontamentos jurídicos” sobre a possibilidade de reverter o resultado das urnas. Diante dos ministros do STF, fica cada vez mais claro por que, diante da recusa de dois dos três chefes militares de colocarem as tropas à disposição do plano, Bolsonaro desistiu do aval dos comandantes e se reuniu, logo no início de dezembro, com subordinados deles, entre os quais o comandante do Comando de Operações Terrestres, general Estevam Theophilo.
Author: iG
Published at: 2025-05-21 19:06:49
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