A embaixadora norte-americana junto da ONU, Dorothy Shea, acusou esta quarta-feira o Conselho de Segurança de ser palco de um “antissemitismo grotesco” e de um preconceito anti-Israel, afirmando que alguns diplomatas “evitam sentar-se” ao lado de colegas israelitas. A acusação de Dorothy Shea foi feita em formato de direito de resposta, na sequência de uma declaração do representante permanente da Líbia, que classificou as dezenas de milhares de mortes de civis na Faixa de Gaza, cenário de uma guerra entre Israel e o grupo radical palestiniano Hamas desde outubro de 2023, de “um holocausto“. A embaixadora norte-americana rejeitou haver um acontecimento na história moderna comparável ao Holocausto perpetrado pela Alemanha nazi e, citando a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, afirmou que qualquer comparação deste tipo é antissemita porque “banaliza e profana” as mortes de mais de seis milhões de judeus e outras vítimas dos nazis.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-04-30 19:07:32
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