Os estudantes referem ainda dados do sistema de indicadores de políticas de inclusão (SIPI) do Iscte — Instituto Universitário de Lisboa que mostram que dois terços das pessoas com deficiência consideram o SNS incapaz de responder às suas necessidades, principalmente devido a falta de formação dos profissionais, escassez de cuidados especializados e dificuldades no acesso a serviços. Face a esta realidade, a ANEM pede uma intervenção do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Ação Social e da Inclusão, e a colaboração dos municípios para renovar e adaptar o edificado aberto ao público, com rampas, elevadores e outros apoios à mobilidade. A formação contínua dos profissionais de saúde para promover práticas não discriminatórias é outra das medidas que os estudantes destacam, assim como uma comunicação clínica inclusiva e o cumprimento e monitorização da Estratégia Nacional para a Inclusão das Pessoas com Deficiência e da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-07-30 18:20:34
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