A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 — após a desagregação da antiga União Soviética — e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente. Em Copenhaga, a discussão vai estar centrada no reforço da arquitetura de segurança da UE, para se adaptar ao que o bloco político-económico europeu denominou de “ameaças híbridas”, e o apoio à Ucrânia, depois de se desvanecerem as esperanças de um cessar-fogo a curto prazo para o conflito causado pela invasão russa. Neste contexto securitário, em que a Comissão Europeia dramatizou e acusou Moscovo de estar a avaliar até onde pode ir, os presidentes e primeiros-ministros dos 27 Estados-membros discutirão como é que podem ser ultrapassadas as debilidades em matéria de Defesa, nomeadamente a indústria de Defesa depauperada em alguns países, as necessidades de aquisição conjunta e de estar a par do desenvolvimento tecnológico.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-09-30 22:39:56
Still want to read the full version? Full article