Mas beira o ridículo o comportamento de órgãos de imprensa e políticos mais alinhados com a esquerda em relação ao plano de paz para Gaza apresentado por Donald Trump, que já efetivamente conseguiu interromper a guerra, pode levar à iminente libertação dos reféns israelenses e armar as condições para uma solução permanente, com dois estados estáveis e seguros, o sonho dos que acompanham o emaranhado de conflitos entre israelenses e árabes há mais de oitenta anos. O El País destacou como o “apoio à Palestina inunda a Europa” – sobre as manifestações contra Israel e sua notável falta de timing: a história já tinha virado outra esquina enquanto a esquerda perdia o bonde e a oportunidade de torcer pela paz, não pela derrota de Israel (com o detalhe sórdido, na Inglaterra, das manifestações contra as vítimas do ataque de um terrorista chamado Jihad contra uma sinagoga – isso mesmo, as vítimas do esfaqueado foram culpabilizadas). Também é possível que nenhum outro presidente americano conseguiria de maneira tão categórica fazer Israel suspender os ataques, pois tem a credibilidade do apoio sólido, iniciado no primeiro governo com o reconhecimento de Jerusalém como capital, e confirmado pelas inúmeras declarações de que Israel teria carta branca para desencadear “o inferno na Terra” se o Hamas não aceitasse o acordo.
Author: Vilma Gryzinski
Published at: 2025-10-06 10:21:31
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