Desse período, um bom naco foi dedicado à imersão de corpo e alma nesse ambiente em que a narrativa é a de que o sexo feminino manipula o masculino o tempo todo para dominá-lo, em um planeta tomado pelo feminismo. Em certo sentido, é parecido com uma seita, porque as principais figuras deslegitimam o que dizem e pensam as pessoas na vida desses homens (sua família, amigos), afirmando que eles escolheram a pílula azul, não a vermelha — na alusão ao filme Matrix, de 1999 —, e não conhecem a verdade. O enorme alcance se deve a essa “pornografia do medo”, a estratégia de provocar pânico para que a audiência enxergue esses influencers como salvadores e se interesse pelos seus produtos, como cursos e livros.
Author: Amanda Péchy
Published at: 2025-08-23 12:00:44
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