E também pelo quadro das notícias e das redes sociais, a noção de segurança da mulher no dia-a-dia em relação a furtos, a assédios, à violência verbal e física é muito maior que a dos homens”, destaca a antiga secretária de Estado da Defesa Nacional Ana Santos Pinto, ligando a resposta das mulheres ao contexto do dia-a-dia, ao invés do contexto militar internacional. Dos 18 aos 28 anos, a especialista esclarece que, sendo uma geração que “tem cada vez mais experiências”, que vê nas redes sociais e na comunicação social aquilo que se passa noutros países — ou até através de viagens mais curtas —, chegam à conclusão de que não há uma grande diferença entre o contexto nacional e o europeu. “A posição da população portuguesa nunca foi de rejeição ou retração ao investimento em matéria de segurança e defesa, porque reconhecem o valor social e a importância das Forças Armadas e, de uma forma alargada, também das Forças de Segurança, na sociedade portuguesa, e reconhecem que existe uma diminuição não só das capacidades — como os próprios equipamentos estão em condições mínimas para funcionar”, diz a especialista.
Author: Martim Andrade
Published at: 2025-09-20 10:23:03
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