Entre índios e cowboys

Entre índios e cowboys


Não porque o mundo da maioria dos jornalistas, comentadores e políticos da nossa e de outras praças não evoque uma daquelas ruas únicas do faroeste, sempre com a mesma prisão, o mesmo saloon, o mesmo banco, os mesmos bons e os mesmos maus… mas porque, ainda assim, prefiro as coboiadas propriamente ditas. Outra solução é a sustentada em Broken Lance, um filme de Edward Dmytryk, que também revi há dias; aí há um rico fazendeiro, Matt Deveraux (Spencer Tracy), que casa com uma índia (Kathy Jurado) de quem tem um filho, Joe, que é o bom ou “o artista” da história, sendo os seus meios-irmãos mais velhos, brancos de primeira e dos quatro costados, “os cínicos” ou os maus da fita. É o western clássico, com cowboys bons e cowboys maus, jogo de poker fechado, batota, tiros, gado e cavalos a entrar e a sair daquelas cidades de uma só rua que vão do banco ao saloon e, em frente, do hotel à prisão.

Author: Jaime Nogueira Pinto


Published at: 2025-07-18 23:18:30

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