Mas a Europa afirma que quando se trata de serviços, especialmente serviços digitais como propaganda on-line e computação em nuvem, os EUA vendem mais do que compram e isso reduz o déficit comercial geral para 48 bilhões de euros, o que representa apenas cerca de 3% do comércio total. No entanto, se os países europeus de fato aumentarem seus gastos com defesa – outra das exigências de Trump -, seus eleitores provavelmente insistirão que as compras sejam feitas de empresas de defesa da Europa, e não dos EUA, segundo Stokes, do German Marshall Fund. Uma maneira de contornar esse obstáculo político seria as companhias de defesa dos EUA construírem fábricas na Europa, mas “isso levaria tempo”, diz ele. Como os pontos mais espinhosos que dividem a UE e os EUA – os padrões de segurança alimentar, o IVA, a regulamentação das empresas de tecnologia – são tão difíceis de resolver que é “impossível imaginar que eles sejam solucionados até o prazo final”, diz Alden.
Published at: 2025-05-28 13:22:24
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