“A TotalEnergies sabia que as forças armadas moçambicanas eram acusadas de violações sistemáticas dos direitos humanos, mas continuou a apoiá-las com o único objetivo de proteger as suas próprias instalações”, afirmou Clara Gonzales, codiretora do programa de empresas e direitos humanos do ECCHR, um grupo de advogados com sede em Berlim especializado em direito internacional, citada esta terça-feira pelo “Politico”. A agência adianta ainda que “o Presidente [de Moçambique], Daniel Chapo, ainda não aprovou o novo orçamento e cronograma da Total, que prevê o início da produção em 2029” e que “a empresa afirma que os custos aumentaram em 4,5 bilhões de dólares durante o congelamento das obras e quer que o período de desenvolvimento e produção seja prolongado por dez anos como compensação parcial” pela paralisação das atividades. A sexta maior empresa petrolífera do mundo em termos de capitalização bolsista, a TotalEnergies, com sede nos arredores de Paris, atua em toda a cadeia de exploração de petróleo e gás e é uma grande produtora de produtos químicos.
Author: Christiana Martins
Published at: 2025-11-18 11:55:54
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