O embaixador salientou que o artigo 51.º da ONU “permite que todos sejam obrigados a defender-se e não há outra forma de o fazer a não ser através do Conselho de Segurança, da União Europeia e de outros intervenientes”, apontando que “quando a comunidade internacional falha, a única opção para o país vítima, neste caso o Irão, é a autodefesa”. Israel e o Irão estão em guerra desde a madrugada de sexta-feira quando Telavive bombardeou instalações militares e nucleares iranianas causando pelo menos 78 mortos, incluindo lideranças militares e cientistas, e centenas de feridos, segundo a diplomacia iraniana. Para Majid Tafreshi, a UE, à semelhança de outras questões, como a Ucrânia, quando assiste a qualquer ataque, “devia ter a mesma posição”: “acusar e condenar esta brutalidade porque, com base no direito internacional, se o abuso de poder se tornar uma norma, então toda a gente pode atacar qualquer um”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-06-14 22:07:08
Still want to read the full version? Full article