No caso americano, o volume da dívida é surpreendente, mas também o é a estratégia que começa a ser delineada em Washington e Wall Street: deixar que a inflação faça parte do trabalho, ou seja, reduzir o peso real da dívida (sem cortes ou aumentos de impostos), permitindo que os preços subam mais rapidamente do que os custos de financiamento. As altas taxas de juros - que o Federal Reserve (Fed) manteve em torno de 5,25% - não frearam essa tendência (foram reduzidas em 2025, mas permanecem acima de 4,25%), pelo contrário, encareceram o serviço da dívida. Só em 2025, o Tesouro dos EUA destinará mais de US$ 1 trilhão para o pagamento de juros, um valor superior ao orçamento da Defesa.
Author: Xataka
Published at: 2025-11-22 16:15:36
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