Detonado pela crítica, novo filme de Viola Davis estreia no Prime Video, bate recordes e já é o mais assistido de 2025 (até agora)

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Seu magnífico desempenho em “Um Limite Entre Nós” (2016), dirigida pelo coprotagonista Denzel Washington e pelo qual venceu o Oscar de Melhor Atriz em 2017, e “A Voz Suprema do Blues” (2020), de George C. Wolfe, cristalizou em Hollywood a ideia de Davis como a afro-americana destemida, capaz de enfrentar toda sorte de prostração e intolerância em sua busca por identidade e reconhecimento, e só isso pode explicar “G20”, sua nova empreitada. Ela já havia se saído bem no gênero ao defender “A Mulher Rei” (2022), a história de uma generala africana que lidera um exército de guerreiras dirigido por Gina Prince-Bythewood, mas no filme de Patricia Riggen nunca deixa de pairar um fumo de oportunismo e contrato infeliz numa produção caça-níquel que se vale do nome de uma das grandes estrelas do cinema hoje só para obter acessos no streaming. Durante o processo de finalização do longa, Kamala Harris ainda era uma candidata viável a abiscoitar a Casa Branca, e aqui qualquer semelhança não é coincidência, malgrado Riggen queira que “G20” se aproxime mais de uma versão feminina e asséptica de “O Protetor” (2014-2023), de Antoine Fuqua.

Author: Giancarlo Galdino


Published at: 2025-04-12 14:20:45

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