Segundo a porta-voz, a “marcha” tem três objetivos: ajudar a abrir a fronteira com Gaza em Rafah, “para que possa entrar ajuda humanitária” para os palestinianos, a segunda é a apoiar as operações de distribuição de água, alimentos, medicamentos para “eliminar a fome” e a terceira, “mais complexa”, que passa pelo “fim da ocupação” por Israel dos territórios palestinianos. Segundo Ana Rita Tereso, 32 anos, natural de Lisboa e atualmente professora de Português para Estrangeiros, as diferentes comitivas que estão envolvidas na “marcha” englobam mais de 2.000 pessoas, que, à partida deveriam juntar-se no Cairo, mas, devido a eventuais problemas políticos e de segurança na capital egípcia, optaram por mudar o ponto de encontro para Alarixe, cerca de 320 quilómetros a nordeste do Cairo. A porta-voz da delegação portuguesa, que frisou à Lusa que é uma cidadã independente e sem quaisquer ligações a grupos e ativistas, defendeu a situação em Gaza é “inacreditável e absolutamente desumana”, algo agravado pelo facto de a única ajuda humanitária que está a chegar aos palestinianos ser controlada por Israel.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-06-04 15:45:56
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