Durante o evento, que demonstrou a potência militar e social do país, que resiste fortemente às sanções ocidentais há décadas, autoridades, especialistas e representantes de partidos políticos de países como China, Rússia e Brasil marcaram presença em Pyongyang.E o podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, conversou com dois brasileiros que foram convidados para as festividades: Lucas Rubio, especialista em RPDC e presidente do Instituto Paektu; e o analista internacional, historiador e um dos organizadores do livro "O caminho da vitória, de Moscou a Berlim", João Cláudio Pitillo.Rubio, que participa das comemorações de fundação do PTC desde 2018, lembra que os norte-coreanos são receosos diante dos traumas que estrangeiros causaram ao país ao longo da história. A Coreia, por ter fronteiras com Rússia, China, e estar perto do Vietnã, consegue um trânsito de mercadoria por um preço menor que Cuba, que precisa de navios para levar isso", disse.As novas tensões sobre a RPDCDias após assumir o cargo de primeira-ministra no Japão e prometer uma relação ainda mais próxima do país com o governo do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, Sanae Takaichi declarou que o líder norte-americano havia garantido que "desnuclearizaria a Coreia do Norte". Em 2017, ele falou que só por cima do cadáver dele que os norte-coreanos teriam mísseis balísticos capazes de chegar aos Estados Unidos, mas em 4 de julho de 2017 testaram um míssil que chegava em todo o território nacional", contou.Para o especialista, essa é mais uma bravata política e uma tentativa dos EUA de garantir aos aliados na região que, enquanto confiarem na "ocupação americana", com bases militares em seus territórios, "nada vai acontecer".Pitillo concordou e acrescentou que, caso não fosse o poderio nuclear do país, Pyongyang já teria sofrido uma desestabilização total por parte das potências ocidentais.
Author: Lucas Morais
Published at: 2025-11-13 20:16:37
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