Comunicação da última reunião do Copom continua válida, diz Galípolo

“Aquilo que foi muito bem colocado, de que a gente está primeiro respondendo a uma dinâmica de inflação que é desafiadora para a gente, esse é um primeiro movimento que justifica a extensão do ciclo. O presidente do BC também tratou do cenário global e disse que o mundo passou por um momento em que a volatilidade no mercado de títulos provocou “algum tipo de reação” do ponto de vista da política econômica americana. O presidente do BC destacou, explicando que não estava falando especificamente do Brasil, por ser um caso particular, e que a “desvalorização das moedas que costuma ser esperada em momento de aversão a risco como esse não foi observada na maior parte dos países emergentes” e que isso tem levado a questionamento de autoridades monetárias desses países emergentes do porquê não ter havido redução nas expectativas de longo prazo “se na ausência de desvalorização da moeda, você ficaria predominantemente com efeitos de eventual desaceleração e uma desinflação”.