Como os aliados europeus da Ucrânia financiam a economia de guerra da Rússia

Vaibhav Raghunandan, especialista em relações entre UE e Rússia no CREA, descreveu o aumento dos fluxos como “uma forma de autossabotagem” por parte de alguns países, já que as vendas de energia são a principal fonte de receita da Rússia enquanto ela trava uma guerra contra a Ucrânia, que recebe apoio da Europa. O Ministério de Energia da Bélgica disse que o aumento no país se deveu a sanções separadas da UE, que entraram em vigor em março e proibiram “transbordos”, ou reexportações, de GNL russo para fora do bloco, o que significou que o GNL que chegava precisava ser descarregado na Bélgica – um centro global – em vez de ser transferido diretamente de navio para navio com destino final em outro país. O Ministério da Economia da Alemanha disse à Reuters que apoia os esforços da UE para eliminar gradualmente as importações de combustíveis fósseis russos, mas que a SEFE está vinculada a um contrato de longa duração para comprar GNL da usina Yamal, na Rússia, sem opção de rescisão.