A lógica por trás disso vem da identificação de comunidades de gosto, uma ideia que a sociologia já conhecia e que a computação traduziu em códigos e previsões algorítmicas. No começo, houve uma tentativa de analisar o conteúdo a partir de elementos da própria música — por exemplo, o timbre de bateria ou guitarra — para prever o próximo conteúdo a ser oferecido, como se houvesse um “dna” musical que determinasse a preferência dos usuários. E o que vemos é que as plataformas priorizam o que gera mais atenção e lucro, não o que é mais relevante, de qualidade ou confiável.
Author: Ligia Moraes
Published at: 2025-06-30 18:00:22
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