O roubo de peças de arte e património cultural ucraniano por Moscovo “não é apenas um ato secundário à guerra”, mas sim “uma arma política e psicológica” com forte carga simbólica e estratégica, alerta Pedro Nascimento, especialista em Relações Internacionais e investigador em História Militar, ao Observador. Na Crimeia, ocupada desde 2014, foram realizadas escavações arqueológicas não autorizadas, das quais resultou o roubo de mais de 140 itens provenientes de sítios históricos, entre os quais se destacam o subúrbio sul de Chersonesus Taurica, a fortaleza Kadikivske — identificada como um antigo acampamento militar romano — e o complexo arquitetónico bizantino conhecido como “Igreja de São João Batista”. O Louvre é lindíssimo e é um centro de concentração de riqueza, mas de espólios de muitas coisas que foram trazidas de outros locais à força”.
Author: Manuel Nobre Monteiro
Published at: 2025-11-01 11:59:30
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