“Era militar durante a guerra colonial, uma bomba explodiu e ficou biamputado e cego”, conta Cláudia Quaresma, referindo que antes de encontrar o centro na Caparica, utilizava uma prótese em madeira feita por um amigo, mas que entretanto se tinha tornado demasiado pesada. Além de importante para determinadas atividades, como cortar a comida ou escrever com uma caneta, Carolina tinha uma clara prioridade definida, que pôde executar assim que a sua prótese ficou pronta. Quando ficou ‘equipada’ com a sua “nova” mão cor-de-rosa, tal como a imaginou, a primeira coisa que fez foi o gesto de um coração com as duas mãos, algo que via outros a fazer com frequência e que sempre sonhou vir a replicar.
Author: Martim Andrade
Published at: 2025-12-14 10:06:05
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