A história realmente começa quando a dupla retorna ao isolamento de sua ilha e, em uma conversa com um de seus vizinhos, Spike descobre que há um médico no continente e, apesar das más línguas, ele pode ajudar a descobrir o que há de errado com a sua mãe, Isla (Jodie Comer, Free Guy: Assumindo o Controle), e ajudá-la com uma doença misteriosa, que a atormenta há um tempo. Há grandes momentos — a cena em que Spike está em uma ponte com uma cachoeira caindo atrás dele é um deles, entre outras belíssimas tomadas —, mas há um exagero na sobreposição de imagens e algumas escolhas duvidosas — como a forma de retratar as mortes dos zumbis, com um efeito constrangedoramente similar aos dos jogos de Mortal Kombat—, que tornam a experiência cansativa e com ares de que está tentando demais ser algo que, na verdade, não é. Quem esperava saber mais sobre o universo de Extermínio, especialmente quase 30 anos após a exposição ao vírus mortal, deve se frustrar com Extermínio: A Evolução: a tal evolução se resume a novas variantes dos zumbis, sem que isso realmente signifique grande impacto na história, e o que nós temos é um filme sem intenção ou direcionamento, que apenas emula o que nós já vimos tantas vezes em outras produções do gênero, como The Last of Us e The Walking Dead.
Author: Rolling Stone Brasil
Published at: 2025-06-21 13:16:09
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