“Amsterdam”, de David O. Russell, parte desse arquivo sempre ativo para examinar outra coisa: a fabricação de consenso, a política de salão, a amizade como último abrigo em épocas de discurso inflamado. A Amsterdam de 1918 é lembrada como período de suspensão, quando a dor tinha pausa e a cidade oferecia uma espécie de reinício possível. O título remete a outra cidade, mas o filme pergunta, o tempo todo, o que significa morar no centro simbólico de um país que assumiu a hegemonia após 1918.
Author: Amanda Silva
Published at: 2025-09-01 14:01:41
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