De um lado, temos a imagem imponente de uma nação cujas metrópoles concentram o maior número de bilionários, o país que atrai talentos com salários estratosféricos e que até põe em xeque os cofres do Vale do Silício. Como contou uma extenso reportagem do New York Times, em meio a uma economia chinesa estagnada pelo baixo consumo interno, à incerteza no emprego e a uma repressão política cada vez mais intensa, Chengdu — cidade no sudoeste com mais de 2.300 anos de história — emerge como símbolo de uma nova aspiração juvenil: viver melhor, mesmo ganhando menos. Longe do frenesi produtivo e da valorização imobiliária que caracterizam megacidades como Xangai, Shenzhen ou Guangzhou, Chengdu viu sua população crescer 30% em apenas cinco anos, atingindo cerca de 21,5 milhões de habitantes, e seu mercado de imóveis tornou-se o mais dinâmico do país, com alta de 16,8% nos preços desde 2021.
Author: Xataka
Published at: 2025-05-25 12:22:17
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