Brasil volta ao radar de estrangeiros, mas “trauma” recente com emergentes ainda pesa

Após reuniões com clientes no Brasil, Reino Unido e Estados Unidos, o Bradesco BBI observou aumento do fluxo de capital voltado à América Latina, motivado por uma combinação de “medo de ficar de fora” (Fomo, na sigla em inglês) e uma rotação global de portfólios para mercados considerados baratos. O México, embora avaliado como neutro, aparece com fundamentos ligados ao fenômeno do nearshoring (realocação de cadeias produtivas), e o Chile, com eleições presidenciais marcadas para novembro, apresenta chance de reprecificação com uma possível troca de governo da esquerda para a direita. O banco diz, ainda, que a cada pesquisa divulgada cresce o interesse dos investidores nos desdobramentos políticos, especialmente após as indicações de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (Partido Liberal – PL) pode apoiar uma eventual chapa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Author: murilomelo

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