Em frente ao Sweny’s Pharmacy, onde não se vendem mais remédios, só relíquias — o sabonete de limão, a sombra de um parágrafo, o pó da linguagem —, um grupo lê em voz alta um trecho que talvez ninguém entenda por completo. Um Bloom encenado que coça a barba e observa um mundo que se faz de século 20. Mas é isso que o Bloomsday pede: que o mundo repita o que já não pode ser vivido.
Author: Marcelo Costa
Published at: 2025-06-16 17:03:45
Still want to read the full version? Full article