O Institute for the Study War (ISW) salientou, logo a seguir ao início da ofensiva israelita no enclave palestiniano, que os grupos alinhados com o Irão, com foco para o Hezbollah, tinham retirado de partes da Síria para se reposicionarem junto à fronteira com Israel de forma a pressionar Telavive. Apesar das suas ligações ao extremismo islâmico, a liderança de Al-Sharaa foi marcada por uma abertura ao Ocidente, numa tentativa de levantar as pesadas sanções aplicadas sobre a Síria e começar a reconstrução do país, destruído devido a mais de dez anos de guerra civil. Apesar desta caracterização de um homem judeu, a história do cerco de Medina não é utilizada por fundamentalistas islâmicos para justificar atitudes antissemitas, mas antes para defender a utilização da decapitação como tática de guerra.
Author: Madalena Moreira
Published at: 2025-12-17 21:50:46
Still want to read the full version? Full article