A crítica à amamentação após os dois anos de idade, além de desinformada, ignora os fundamentos legais, científicos e sociais que a sustentam”, referem em comunicado a Associação Portuguesa de Consultores de Lactação Certificados, a Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto, o Movimento Amamentar em Portugal, o Observatório de Violência Obstétrica, a Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras e a Associação Europeia de Medicina da Amamentação. O comunicado realça a falta de provas que atestem “efeitos adversos da amamentação continuada durante a infância” e insta o Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde a tomarem “uma posição clara e inequívoca em defesa das pessoas que amamentam, combatendo a desinformação e o estigma associado à amamentação continuada”. Adicionalmente, passa a ser exigida a apresentação à entidade empregadora de um atestado médico comprovando a situação de amamentação, “com a antecedência de 10 dias relativamente ao início do período de dispensa”, devendo este documento ser renovado a cada seis meses “para efeitos de prova de que [a mãe] se encontra em situação de amamentação”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-12 20:53:14
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