Para Hermano Sanches Ruivo, que é também vereador da câmara de Paris, “todas as datas que têm a ver com as relações entre França e Portugal devem ser utilizadas para relembrar, para um trabalho de memória, de educação, mas também para uma questão de justiça”, por essa razão contou ainda com o apoio da FNACA – Federação Nacional dos Antigos Combatentes da Algéria, Marrocos e Tunísia do 14.º distrito de Paris e da Delegação de Paris da Liga Portuguesa dos Combatentes. Com algumas dezenas de turistas a ver através das grades do perímetro de segurança ao Túmulo do Soldado Desconhecido, por baixo do Arco do Triunfo, a cerimónia do Reacender da Chama, que ocorre todos os dias à mesma hora desde o 11 de novembro de 1923, contou com o comité da chama, oficiais franceses, a União Departamental da Medalha Militar Haute Marne e os cadetes da Gendarmeria do Haute Marne. O avô da autarca, e também candidata do Partido Socialista pelo círculo eleitoral da Europa nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, fazia parte da 1.ª divisão da terceira brigada, do batalhão de regimento de infantaria n.º14, do distrito de Viseu e acabou por conseguir sobreviver por saber nadar e conseguir atravessar um rio, ao contrário de muitos dos seus companheiros que “ficaram pelo caminho” afogados ou atingidos.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-04-19 22:39:08
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