O presidente da Assembleia da República considerou normal que este debate ocorra no parlamento, que “é por excelência onde estas matéria podem ser tratadas de forma serena, democrática” e onde o Governo é escrutinado pelos “representantes do povo português”. O Chega, no requerimento enviado ao presidente da Assembleia da República, pedia a marcação de uma sessão plenária ou, em alternativa, uma reunião extraordinária da comissão permanente, o órgão que substitui o plenário em tempo de férias parlamentares, com a presença do chefe do Governo, Luís Montenegro, e da ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. Esta terça-feira, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, tinha adiantado que os socialistas iam votar contra os pedidos apresentados pelas bancadas do Chega e PCP, por ser “contra a chicana política” – o que dificultava a aprovação dos pedidos -, mas acabou por se mostrar favorável na reunião da conferência de líderes desta tarde, justificando com a disponibilidade demonstrada pelo primeiro-ministro de ser ouvido no parlamento.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-20 16:10:07
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