Um número de mortos estimado entre as dezenas de milhares e os 150 mil ou mesmo 200 mil, treze milhões de deslocados – quase quatro milhões deles a atravessarem para países vizinhos –, metade da população a passar fome, relatos de atrocidades e crimes de guerra cometidos por ambas as partes do conflito. Dois anos após o início da guerra civil no Sudão, que se completam esta terça-feira, não há solução à vista para o que as Nações Unidas descrevem como “a pior crise humanitária do mundo”. “Os civis pagam o preço mais alto”, lamentou o secretário-geral da ONU, António Guterres, num comunicado divulgado na véspera de se assinalar o segundo aniversário de “uma guerra devastadora”.
Author: Hélder Gomes
Published at: 2025-04-15 17:00:00
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