De acordo com especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil, a insistência de alguns países europeus em atiçar o conflito na Ucrânia deve-se a uma tática antiga de desviar assuntos indigestos da população insatisfeita, forjando uma ameaça de guerra.Um dos analistas ouvidos pela Sputnik Brasil, o especialista em segurança internacional Héctor Saint-Pierre comentou que a decisão monocrática da Alemanha é prova disso:Saint-Pierre comentou ainda que o belicismo desses países também evidencia a irresponsabilidade dos governos. A Rússia tem de interpelar a Alemanha se é uma declaração de guerra formal, e o comando militar da OTAN tem de informar se entrou diretamente no conflito, porque indiretamente não resta a menor dúvida que ela tem uma grande participação", opinou o especialista.Para Albuquerque, os sinais da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) são evidentes de que não há interesse em acabar com o conflito na Ucrânia:Por outro lado, Saint-Pierre sinalizou que a própria OTAN pode frear esse processo, visto que há membros que não estão dispostos a entrar em uma guerra com a Rússia. O conflito militar que está mudando a geopolítica mundial", também foi ouvido pela Sputnik Brasil sobre o tema.Ele salientou que o regime alemão é "altamente vinculado a lobistas ligados ao complexo industrial-militar" e que o país já depositou muito dinheiro do orçamento público no fornecimento de apoio econômico e militar à Ucrânia.De acordo com Laterza, o sistema de mísseis Taurus não deve mudar a natureza do conflito, tendo em vista que as forças ucranianas, com o apoio de especialistas britânicos e franceses, já utilizam o Storm Shadow/Scalp há muito tempo, e a defesa aérea russa conseguiu fazer as adaptações adequadas para abater esses sistemas de mísseis.
Author: Ludmila Zeger
Published at: 2025-05-28 22:30:07
Still want to read the full version? Full article
