O interesse público, longe de se opor ao diálogo, encontra nele sua forma mais refinada, capaz de preservar investimentos de longo prazo, assegurar a continuidade de serviços essenciais e reduzir a incerteza que paralisa mercados e sufoca a inovação. O Tribunal de Contas da União teve o mérito de inaugurar esse movimento no Brasil, ao criar a Secretaria de Solução Consensual de Conflitos, a SecexConsenso. É reconhecer que o Brasil ingressa em uma segunda fase de sua trajetória: a primeira, marcada pelo pioneirismo institucional do TCU, inaugurou a prática; a segunda, agora em curso, cabe à academia, que deve sistematizar dados, comparar experiências, propor métodos e formar uma geração de gestores aptos a pensar e praticar a consensualidade.
Author: Bruno Dantas
Published at: 2025-09-16 14:17:41
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