Uma nova frente militar se iniciou na madrugada de 13 de junho, quando Israel atacou com mísseis e drones alvos militares e civis, e instalações nucleares do Irã, levando a dezenas de mortos e centenas de feridos já na primeira noite de bombardeios.Logo em seguida, Tel Aviv recebeu apoio dos Estados Unidos e de outras nações do Ocidente, inclusive na reunião do G7. "Farinazzo explica que os países da Europa Ocidental devem iniciar uma corrida armamentista em breve, com aumento nos gastos de defesa, independentemente da receita desses governos.Longa queda de braço?Com investimento e apoio ocidental, Israel deve continuar atacando o Irã, no mesmo modus operandi da Ucrânia, patrocinada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), contra a Rússia.Farinazzo é categórico ao dizer que, por conta própria, "Israel não tem condições de dobrar o Irã" e que, caso Teerã resista pelos próximos meses, o apoio dos Estados Unidos a Tel Aviv pode cair por escassez de matéria-prima para a produção de armas de tecnologia avançada.Rezende enxerga os dois conflitos como processos de longo tempo. "Um país que sofreu ataques de armas de destruição em massa, no caso químicas, na guerra Irã-Iraque, tem que ter a superioridade moral de não apoiar o desenvolvimento de armas de destruição em massa", diz o especialista sobre o pensamento iraniano.Ainda assim, Teerã tem um grande potencial de enriquecimento de urânio, fazendo com que os ataques norte-americanos e israelenses arrisquem o vazamento de material radioativo.Para Farinazzo, os atuais conflitos ao redor do mundo fazem parte do xadrez da geopolítica, no qual os "interesses de grandes financistas estão acima das nações".
Author: Lucas Ferreira
Published at: 2025-06-23 20:54:48
Still want to read the full version? Full article